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Há ainda quem diga no Brasil que o grafitti é uma manifestação de rebeldia ou de vandalismo. Na realidade, muito se confunde a arte com a pixação. Independente do que se ache, há de se considerar que qualquer manifestação artística e cultural faz parte dos princípios da liberdade de expressão e deve ser respeitada.
Esse tipo de comentário entre as pessoas é uma questão que aparece em pouquíssimos países além do Brasil. Em nações mais desenvolvidas, mesmo sendo uma manifestação contracultural, a arte é bastante valorizada, chegando até a ser preservada pela sociedade.
A questão aqui abordada levanta a estatística encontrada nos canais digitais sobre a quantidade de jovens, principalmente na periferia, que envolvem-se em delitos ligados ao tráfico por falta de perspectiva. Muitos deles encontram o vício muito cedo ao passo que a sobrevida também é muito curta. Isso ainda se agrava em jovens negros, que lideram os dados de morte e agressões. Entre as mulheres, além da exposição à violência urbana, ainda fazem parte do record de feminicídio ocasionado pela violência doméstica. Porém, há relatos em várias localidades em que há investimento em cultura e educação da diminuição desses episódios.
Há ainda uma grande quantidade de adolescentes adicionando números ao alto índice de depressão, levando até aos casos mais extremos. Não podemos negar que a nossa juventude como um todo está morrendo e não podemos nos calar diante disso. Há de se dar voz e acolher essas pessoas. Encoraje-os!
Para nós da Átame, a arte urbana tem seu valor máximo e acreditamos que a cultura aliada à educação salva vidas. Além disso, é uma ótima alternativa de autovalorização e recuperação da autoestima. Neste mês de setembro, em ocasião ao Setembro Amarelo, convidamos Jaime Ribeiro, grafiteiro, para uma ode ao poder da arte! Venha conosco, segure nossa mão e lembre-se de que você é linda e poderosa!
Se a humanidade está doente, o amor é a cura!
